Realizaram-se a medição da cunha salina no Rio Tavares, medição da variação da salinidade em ciclo de maré na ponte do Rio Tavares (perfilagem) e retirada de dados de data-loggers localizados em diferentes pontos da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, SC.

Na figura são apresentados os pontos onde foi feita a medição da cunha salina no Rio Tavares, Florianópolis, SC. Dos 31 pontos de medição para dentro do Rio Tavares, foi possível acessar apenas até o ponto 23 devido a condições restritas de navegação.

Foram feitas medições da cunha salina em três momentos distintos: no pico de maré sizígia + meteorológica, no pico de maré de quadratura, e no pico de maré sizígia normal.

Além disso, fez-se a perfilagem de salinidade em ciclo de maré. Foram feitas medições de salinidade a cada meia hora em um ciclo completo de maré (12h) na ponte do Rio Tavares em três momentos distintos: Maré de sizígia com chuva, maré de quadratura com chuva, e maré de sizígia sem chuva.

Foram coletados dados de linígrafos e sensores de condutividade (CTDs) dispostos em três pontos da Ilha de Santa Catarina, conforme apresentado na imagem.

Além disso, foram coletados dados de linígrafos em piezômetros localizados na bacia do Rio Tavares para monitoramento do nível subterrâneo. Também foram coletados os dados contidos no pluviômetro instalado na ETE do Rio Tavares.

Os dados extraídos dos linígrafos foram convertidos em profundidade em m a partir de correção realizada através de software específico considerando-se pressão atmosférica constante a 101,325 kPa e densidades relativas de água salgada.

Em relação aos dados extraídos dos piezômetros, estes foram corrigidos considerando-se pressão atmosférica constante a 101,325 kPa e densidades relativas de água doce. Para conversão dos resultados em profundidade em m da água subterrânea, foram aplicadas equações constantes relativas a cada piezômetro construído que consideraram o nível de referência e profundidade escavada dos mesmos.